No começo dos anos 1990, uma empresa de engenharia genética europeia estava se preparando para testar em campo aberto e depois comercializar um fertilizante que continha uma bactéria do solo, modificada genéticamente, chamada Klebsiella planticola, uma bactéria com potencial para dar início a um desastre ambiental sem precedentes e, por consequência, a destruição do mundo.
Como assim, Bial?
A bactéria Klebsiella planticola é um organismo do solo muito comum e é encontrada nas raízes de todas as plantas terrestres. Ela é parcialmente responsável pela decomposição natural de todo material vegetal e, devido ao seu crescimento agressivo, foi escolhida.
A ideia era criar uma bactéria capaz de produzir álcool a partir de resíduos vegetais (restos de colheita de trigo, por exemplo), em vez de queimar o material e gerar mais poluição. Introduzido o gene certo, a bactéria estaria apta a produção de álcool (Ah, a ciência…) e havia mais.
Era bom demais para ser verdade…
Foi então que, uma certa Drª Elaine Ingham (acrescentem ela em suas orações) e seus colegas da Universidade do Oregon, levantaram a seguinte questão: Neste fertilizante haveria bactérias produtoras de álcool vivas?
Todas as plantas. Que desperdício…
Sim. E elas continuariam produzindo álcool numa quantidade muito além da necessária para intoxicar o solo e matar TODAS as plantas terrestres, já que se multiplicariam e, como a bactéria original, viveriam no solo, contaminando o sistema de raízes das plantas.
Seria um incidente tão inédito e impactante, que não se pode desprezar a hipótese de destruição total da vida.
E então? Alguém ainda duvida que, nós mesmos, um dia faremos uma c*gada besteira tão grande que provocará nossa própria destruição?
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